terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Museu na faixa - V : Museu Carnavalet



Fachada do palacete


Situado do coração do quartier Marais, 3º arrondissement, o Musée Carnavalet foi o palacete ou "Hôtel Particulier" mais famoso do período do Renascimento. Criado para abrigar a memória da cidade é o mais velho dos museus pertencentes a prefeitura de Paris. Abriga um acervo riquíssimo e é visita obrigatória para os adoradores de história e apreciadores de relíquias.

Foto tirada da janela, no inverno os jardins ficam interditados.


De fato, um edifício suntuoso, opulento e com lindos jardins  Foi residência de alguns célebres personagens, dentre eles, a Marquesa de Sévigné - famosa por exercer a profissão de escritora de cartas - uma das mulheres mais inteligentes do século XVII. Trocou com sua filha Françoise-Marguerite de Sévigné, condessa de Grignan, durante 25 anos mais de 1500 cartas. Comprei um livro com uma seleção de algumas de suas cartas, confesso que por acaso, para treinar o francês, e só descobri sua importância quando cheguei em casa. 



Salão de festas - macabro !


Dividido em três andares entre salas e salões interligados, o museu conta a história da capital da França desde o período neolítico até os dias de hoje. Em algumas salas encontramos mapas, maquetes e quadros onde podemos observar o desenvolvimento e mudanças acontecidas durante os séculos. Integrada as salas, uma galeria dedicada exclusivamente as propagandas, pôsteres e painéis de lojas antigas de vendedores de vinhos e restaurantes nos transportam em uma viagem muito curiosa sobre a vida de Paris. 



Maquetes e propagandas


Uma das partes mais interessantes são as reconstituições de quartos de personagens franceses, como por exemplo, Marcel Proust com móveis que pertenceram a ele de verdade. A cama onde ele escrevia, seu guarda roupas e as placas de cortiça que ele usava para abafar o som e escrever em paz.

Claro que em um museu dedicado a cidade de Paris não poderia faltar a Revolução Francesa - um andar inteiro guarda relíquias de tempos nunca esquecidos - como as chaves da Bastilha, as armas usadas pelos revoltados, um anel em forma de caixão contendo uma mecha do cabelo de Luís XVI e a bacia que Robespierre fez sua última barba antes de ser guilhotinado.


Chaves da Bastilha

Utensílios de Robespierre :  sua arma, bacia e pasta de documentos


Mais um da super série ! Imperdível !


( Clique nas fotos para ampliá-las)

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